Death Stranding 2 está chegando e, com ele, a promessa de mais uma jornada épica e existencial criada pela mente genial de Hideo Kojima. Desde o anúncio oficial em 2022, o game tem alimentado teorias, curiosidades e expectativas altíssimas entre fãs e críticos. Se o primeiro título já dividiu opiniões com sua narrativa filosófica e jogabilidade fora do convencional, a sequência promete expandir ainda mais esse universo repleto de metáforas, mistério e conexões humanas.

Produzido pela Kojima Productions e distribuído pela Sony, Death Stranding 2 — também conhecido como Death Stranding 2: On the Beach — tem lançamento previsto para 2025, exclusivamente para PlayStation 5. O jogo continua com o protagonista Sam Porter Bridges, interpretado novamente por Norman Reedus, mas o foco agora parece ir além do simples ato de reconstruir um mundo físico, mergulhando ainda mais fundo na reconstrução de laços emocionais e no enfrentamento de ameaças existenciais.

Uma continuação ousada e ambiciosa

No primeiro Death Stranding, acompanhamos Sam tentando reconectar os Estados Unidos após uma catástrofe sobrenatural conhecida como “Death Stranding”, que trouxe entidades chamadas BTs (Beached Things) ao nosso mundo. Com gameplay centrado em entregas e exploração, o jogo transformou a ideia de “conectar” em uma experiência literal e simbólica. A sequência promete continuar explorando esses temas, mas com uma pegada ainda mais introspectiva e com um escopo maior.

Em entrevistas, Kojima mencionou que Death Stranding 2 foi influenciado pela pandemia da COVID-19 e pelas formas como as pessoas passaram a valorizar as conexões sociais em tempos de isolamento. “Reescrevi completamente o roteiro”, disse Kojima em uma das apresentações. Isso mostra que o novo título não será apenas uma repetição, mas sim uma evolução narrativa com base em um mundo que continua se fragmentando.

O elenco de peso retorna (e cresce)

Além de Norman Reedus, o jogo conta novamente com Léa Seydoux como Fragile, uma personagem que se tornou ainda mais central na trama. Fragile agora lidera uma nova organização e parece ter um papel fundamental no embate contra forças desconhecidas que surgem no horizonte.

Outro nome de peso que retorna é Troy Baker, intérprete de Higgs Monaghan. Após os eventos do primeiro jogo, muitos pensaram que seu personagem não teria mais espaço, mas o trailer revela que Higgs está de volta — agora com um novo visual e empunhando uma guitarra elétrica como arma (!), o que só reforça o estilo ousado de Kojima.

O elenco também traz novidades, como Elle Fanning (ainda com papel misterioso), Shioli Kutsuna e o retorno de Guillermo del Toro como Deadman — embora sua presença seja mais como inspiração visual, já que sua voz é dublada por Jesse Corti. A diversidade e o carisma do elenco é uma das marcas registradas da franquia, que mistura cinema, drama e ficção científica em um só pacote.

Tecnologia de ponta e uma nova abordagem

Kojima Productions está usando o motor gráfico Decima Engine, desenvolvido pela Guerrilla Games (de Horizon Forbidden West), para criar visuais ainda mais impressionantes. A física, as expressões faciais e os ambientes são incrivelmente detalhados — e tudo isso contribui para a imersão narrativa.

Os trailers mostram locais misteriosos, novas ameaças biomecânicas e até mesmo naves e instalações que indicam uma possível ampliação do universo para além da Terra, ou pelo menos, daquilo que conhecemos como realidade. A presença de um bebê “mecha” também chamou atenção, reacendendo especulações sobre clonagem, consciência e dimensões paralelas.

Hideo Kojima: um autor de videogames

O nome Hideo Kojima é praticamente uma grife dentro da indústria dos jogos. Conhecido por sua criatividade ilimitada e por transformar o ato de jogar em algo filosófico e cinematográfico, Kojima desafia os padrões convencionais da indústria desde os tempos de Metal Gear Solid. Com Death Stranding, ele mostrou que um jogo pode ser sobre caminhar — e ainda assim ser emocionante, poético e profundamente humano.

A sequência segue essa mesma linha: não se trata apenas de ação ou exploração, mas de entender como seguimos em frente mesmo quando tudo parece quebrado. É uma metáfora para a vida, para os relacionamentos e para o nosso lugar no mundo moderno.

Conclusão: vale a espera?

Death Stranding 2 ainda tem muitos mistérios a serem revelados, mas já podemos dizer com segurança que não será apenas mais um jogo de ação. Ele será uma experiência — daquelas que dividem opiniões, mas que ninguém consegue ignorar. Para os fãs de Kojima e para quem busca algo fora do comum, esse título é uma das apostas mais ambiciosas da nova geração.

Prepare-se para mais uma jornada emocional e enigmática. Porque, com Kojima no comando, uma coisa é certa: nada será como antes.

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