
Análise Completa de Monster Hunter Wilds: 450 Horas de Gameplay
Depois de mergulhar em 450 horas de Monster Hunter Wilds, posso dizer com propriedade que a franquia deu mais um salto impressionante. O jogo evoluiu em praticamente todos os aspectos, desde os visuais até a jogabilidade, mas também apresenta alguns pontos que poderiam ser ajustados. Vamos destrinchar tudo!
Gráficos e Mundo: Um Espetáculo Visual
Os cenários de Monster Hunter Wilds são de tirar o fôlego. A Capcom elevou o nível dos gráficos, entregando ambientes ricos em detalhes, cores vibrantes e uma iluminação que dá vida ao mundo. A vegetação se move realisticamente com o vento, a água reflete a luz do sol de maneira impressionante, e os efeitos climáticos – como tempestades de areia e chuvas intensas – adicionam uma camada imersiva à experiência.
A fauna também está mais dinâmica. Os monstros interagem entre si de forma mais orgânica, e os pequenos animais espalhados pelo mapa tornam o ecossistema mais vivo. Além disso, a variedade de recursos para coleta e crafting aumentou, incentivando a exploração.
Os mapas são gigantescos, e o Screts (seja lá o que essa mecânica for, já que você não detalhou) ajuda na locomoção. No entanto, mesmo com essa facilidade, ainda há momentos em que a necessidade de percorrer longas distâncias atrás dos monstros pode se tornar um pouco cansativa. Seria interessante um sistema de fast travel mais ágil ou montarias mais rápidas para reduzir esse “tempo morto”.
Builds e Customização: Avanços e Limitações
Um dos pontos altos de Monster Hunter sempre foi a liberdade para criar builds únicas, mas em Wilds, sinto que essa variedade foi um pouco restringida. O sistema de joias sofreu um nerf significativo em relação ao jogo anterior. Agora, existem joias específicas para slots de ataque e outras exclusivas para defesa, o que limita bastante as combinações possíveis.
Isso acaba engessando algumas builds, obrigando o jogador a focar em status pré-determinados em vez de experimentar combinações criativas. Uma maior flexibilidade na escolha das joias seria um ponto positivo para futuras atualizações.
Outro aspecto que poderia ser melhorado é a diversidade de equipamentos no início do jogo. Como Wilds ainda está no começo de seu ciclo de vida, é natural que algumas opções sejam mais limitadas, mas torço para que os próximos updates tragam mais variedade de armas e armaduras.
Análise Detalhada das Armas
Testei todas as armas disponíveis e, no geral, a jogabilidade está muito bem polida, com movimentos fluidos e satisfatórios. No entanto, algumas se destacam mais que outras.
As Melhores: Dano Bruto e Versatilidade
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Berrante de Caça: Surpreendeu demais! Além dos buffs e curas poderosos, agora causa danos absurdos, tornando-se uma das armas mais versáteis do jogo.
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Espadão: Continua sendo uma máquina de destruição. Seus golpes pesados e demorados compensam com dano devastador, perfeito para quem gosta de estratégia e timing preciso.
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Espada Longa & Lâmina Dupla: As queridinhas dos caçadores mantêm seu charme. Movimentos ágeis, combos fluidos e dano consistente. A Lâmina Dupla, em particular, brilha em builds elementais.
Boas, Mas com Ressalvas
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Transmachado: Ganhou movimentos novos e poderosos, mas a duração das cargas elementais é muito curta, o que exige um gerenciamento mais cuidadoso.
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Lâmina Dinamo: Ainda divertida, mas a velocidade de descarga dos frascos é frustrante em algumas situações.
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Fuzilarco Pesado: Sofreu um nerf doloroso nas munições pegajosa e fragmentada, o que deixou muitos jogadores decepcionados.
As Que Não Me Conquistaram
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Glaive Inseto: Uma das minhas favoritas no MHW, mas em Wilds, os novos movimentos a tornaram mais lenta e pesada, perdendo parte da agilidade que a fazia tão especial.
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Espada e Escudo: Apesar de útil para suporte, achei a experiência pouco impactante em comparação com outras armas.
Conclusão: Um Jogo Excelente, Mas com Espaço para Melhorias
Monster Hunter Wilds é, sem dúvida, um marco na franquia. A evolução gráfica, a jogabilidade refinada e o mundo vivo fazem dele uma experiência incrível. No entanto, alguns ajustes seriam bem-vindos:
Melhor balanceamento nas builds – Mais liberdade na customização de joias.
Ajustes em certas armas – Buffs na Glaive Inseto e no Fuzilarco Pesado, por exemplo.
Otimização na locomoção – Menos tempo correndo atrás de monstros e mais ação.
No geral, estou viciadíssimo e mal posso esperar pelas próximas atualizações. Se você é fã da série, Wilds é uma obrigação – mas se prepare para alguns desafios e ajustes iniciais.
E aí, concordam com minhas impressões? Quais armas estão dominando suas caçadas?